sexta-feira, 20 de novembro de 2009

KASSAB DIZ QUE HOSPITAL DA BRASILÂNDIA SAIRÁ ATÉ 2012.VAMOS COBRAR

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Devido à crise econômica que solapou as finanças do País neste ano, a Prefeitura reduziu o Orçamento deste ano e cortou verbas em todos os setores, inclusive, verbas do Hospital da Brasilândia, cuja previsão orçamentária dizia em R$30 milhões neste ano para sua construção e nada foi gasto somente R42.700,00 até agora, provavelmente em projeto, já que no local nda foi feito. Tudo indica que ficará tudo para o ano
que vem.

O terreno destinado ao Hospital é na mesma gleba onde deverá ser construída o pátio de manobras dos trens na estação Brasilândia do Metrô, previsto para ter inicio em 2010, e localiza-se na Praça João Kaizer/ Estrado Domingos Vega, na área da antiga pedreira, por sinal, a última área livre para obras no centro do bairro.

No mesmo local está aonde está o CEU Paulistano, está sendo ultimada a ETE – Escola Técnica do Estado.

Segundo o prefeito Gilberto Kassab, em entrevista ao jornal Agora SP (19/out.09), “a implantação dos três novos equipamentos previstos na Agenda 2012, está plenamente dentro do cronograma estipulado da Prefeitura” – a previsão de entrega dos três novos hospitais, um deles na Brasilândia, é 2012.

Dos três o único que já tem local definido é o da Brasilândia, segundo informou a Secretária Municipal da Saúde – o andamento do processo pode ser acompanhado pelo site da Agenda 2012.

O povo deve ficar ligado e cobrar!
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METRÔ NA BRASILÂNDIA


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Governo do Estado e Prefeitura se comprometem com início da linha do Metrô na Brasilândia e Cachoeirinha até o ano que vem. A batalha agora é que as obras comecem logo, e pelo bairro, em direção ao Centro.

Um movimento que nasceu na Vila Brasilândia, em junho de 1990, na redação do jornal Freguesia News, que tinha sede neste bairro, hoje, está prestes a tornar-se realidade, trata-se da linha 6 da Cia do Metrô, que pelo plano lançado em dezembro de 2008, chegará a este bairro, e também à V.N. Cachoeirinha, num trajeto antes nunca feito, bifurcando-se em “Y”, da Freguesia do Ó para frente, indo um braço à V.N. Cachoeirinha e outro à V. Brasilândia. Essa decisão histórica foi lançada conjuntamente pelo governo do Estado e Prefeitura.

A população local aguarda ansiosa a definição do projeto executivo para saber os locais das estações e deve manter-se mobilizada para que a obra seja iniciada no prazo estabelecido.

Sabe-se apenas que seguirá da Freguesia do Ó passando perto da Unip (Água Branca), PUC (Perdizes) Mackenzie (Consolação) FMU (Liberdade) – por isto está sendo chamada também de Linha Universitária. Aguarda-se para breve o resultado dos estudos preliminares e mais definições.

LINHA 6 IRÁ ATÉ A ESTAÇÃO SÃO JOAQUIM
A Linha 6 - Laranja - ligará a região Noroeste à estação São Joaquim, e foi anunciada inicialmente pelo governador José Serra e prefeito Gilberto Kassab em maio de 2008, em evento na Casa de Cultura da Freguesia do Ó, ganhou mais 8 quilômetros, com duas ramificações de quatro quilômetros, em dezembro último. Cerca de 600 mil pessoas serão beneficiadas por dia com a implantação desta linha, garantia de transporte rápido e de qualidade na região – o que causará uma transformação radical neste bairro, tirando- o do atraso e abandono de década, a que foi relegado pelo poder público.

Segundo informou a Prefeitura na ocasião do lançamento do novo trajeto, transferiu, então, ao Governo do Estado R$503 milhões para ampliação da malha metroviária. Além dos R$ 75 milhões para a Linha 6 – Laranja. Foram destinados R$30 milhões para as desapropriações e obras outras regiões da cidade. Há duas décadas que a Prefeitura não investia no Metrô – agora só falta o governo federal fazer sua parte, afinal é de São Paulo que vem a maior parte da arrecadação federal.

O Metrô prevê o início das obras da Linha 6 para 2010 e o término, para 2012. Os projetos, básico e funcional, definirão o trajeto da linha, localização e arquitetura das estações. No total, serão 18,4 quilômetros, com 17 estações.

Haverá um entroncamento com outra linha do Metrô que sairá da Lapa em direção à V.N. Cachoeirinha.


FAZENDO ACONTECER


Foram 18 anos, desde o movimento popular reivindicatório original, que pedia o Metrô na Freguesia do Ó, surgido na Vila Brasilândia, em 1990 a realidade atual, Se seguiram o movimento encabeçado pelo grupo político do deputado Celino, entre 1996 e 1998, que consegui junto ao governo Covas, a definição de que a Linha 6 seria a da Freguesia do Ó, embora o estudo preliminar de então definirá outro trajeto.

Por volta de 2004, surgiu, o Fórum Pró-Metrô, e mais recentemente,o vereador Claudinho (PSDB) também passou a fazer gestões junto ao prefeito Kassab, ao saber que a Prefeitura voltaria a investir no Metrô, logrando êxito, já que a gestão municipal destinou R$75 milhões para o projeto executivo deste linha, o que foi o começo da concretização.

Enfim, a luta reivindicatória e a união em torno deste tema mostrou que a ação política direta, mobilizando o povo, em reuniões e abaixo-assinados, por pressão direta sobre os governantes, ou via parlamentar, acaba sendo atendida, se séria, mesmo que isto leve 18 anos. Espera-se que agora seja seguido o cronograma e, no ano que vem, vejamos as máquinas no bairro.

FALA ZEZINHO RODRIGUES

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Estava certo o poeta, quando disse "recordar é viver". A Brasilândia de antigamente era uma grande família. Muitos foram os "astros" a serviço da alegria: Chico Baiano, Abelardo Pitta, Florentino Gomes (Serrinha), João Gomes, o ébrio, Nhô Nito e Nhô Amaro, Zé Ferrante e João Valente, "Roberto Carlos" e seu osso de 20 cordas.

Tínhamos ainda os astros do "coreto": Eurício o seu Regional Copacabana, Benidito Ricardo (Didi), Zequinha, Chinês, Nôzinho... Brasilândia era só alegria!
O quarteto "Reis do Chope" era sucesso: Antoninho Cruz, Jorge Yamazaki, Florêncio Gatto e Eulalía. A alegria reinava nos corações. Hoje só resta a grande saudade.(Por Zezinho Rodrigues)
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

DA BRASILÂNDIA

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Da fé, do samba, da raça
Do fumo solto, dos morros
Das igreja/fiéis/orações
Dos balcões de fórmica dos botecos
Da pinga pro santo
Da macumba na quebrada
Da condução lotada
Das favelas e vielas
Das misérias todas
Das mazelas políticas
Da turma/gangue/quadrilha
Da polícia/bala/sangue
Do morto/ corpo vazado a tiro
De antemão julgado culpado
Do silêncio e da manchete
Do pivete/ do marmanjo sem trampo
De ontem/ de sempre/agora.
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(De célio pires)