sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

FALTA ÁREA DE LAZER E PRAÇAS À BRASILÂNDIA

O distrito Brasilândia é bastante carente em cultura e lazer – tem apenas um centro esportivo municipal (o Centro Esportivo e Educacional Esportivo Oswaldo Brandão), nenhum parque e pouquíssimas praças e escassos campos de futebol. Locais apropriados para apresentações de teatro e música inexistem.

A maioria da população local recorre a outros bairros da Cidade para o lazer e entretenimento – os mais visitados e próximos são os parques do Horto Florestal, do Pico do Jaraguá e da Água Branca. Para se comemorar o aniversário, é preciso solicitar o fechamento de uma via principal e rezar para que não chova - o que acaba sempre acontecendo, já que a festa ocorre em janeiro - criando problemas, como o ocrrido na festa deste ano (2007), quando atrasos na programação por causa da chuva criaram estranhamentos do Bloco do Guaraú para com a Escola de Samba Rosas de Ouro, por causa de horários de apresentação acavalados.

O bairro não possui nenhuma biblioteca, a mais próxima é a a municipal Affonso Schimidt, localizada no bairro Cruz das Almas, na Av. Elísio Teixeira Leite, 1.470, divisa com Freguesia do Ó. Outro local destinado à cultura é a Casa de Cultura Salvador Ligabue, no Largo da Matriz Velha, 215, Freguesia do Ó, mas distante - há mais de 6 quilômetros.

A área destina, em planta, pelo prefeito Mário Covas para ser uma Casa de Cultura/ teatro, quando da construção do Centro Esportivo Oswaldo Brandão – hoje ocupado pelo projeto Criança Esperança, da Rede Globo - tornou-se o CDM Augustinho Vieira (na Estrada do Sabão, equina com Av. Mixhiisa Murata) - na realidade abriga apenas um campo de futebol, só aberto aos finais de semana e de uso restrito.

A subprefeitura local tem dito que pretende construir uma Casa de Cultura na Praça Benedita Cavalheiro, a única grande praça pública existente na área central da Brasilândia (um declive), que foi recuperada há um ano e hoje já recebe também um telecentro (em construção). Outra obra em andamento, iniciada em dezembro de 2006, é o CEU Jd. Paulistano (alto da Brasilândia). Este Centro de Educação Unificada deverá ficar pronto em julho próximo.

É alguma coisa, mas é pouco, a Brasilândia quer tudo o que lhe foi negada por governos passados.

Texto: Célio Pires

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