sábado, 3 de fevereiro de 2007

FÓRUM PRÓ-BRASILÂNDIA QUER PRIORIDADE PARA DISTRITO

A primeira reunião pública do Fórum Pró-Brasilândia, ocorrida no dia 26 de abril de 2006, no salão de festa da Mymo Malhas, na Rua Parapuâ, contou com a presença de 35 lideranças locais, onde o debate ocorreu de forma aberta. Todos os presentes se expressaram, não houve mesa diretora, os presente formaram um círculo e, após as apresentações, não ficou um problema da Brasilândia de fora das discussões.
Os coordenadores desta primeira reunião, Walter Andrade e Célio Pires, editor deste jornal, explicaram os propósitos do Fórum, que é o de discutir e propor soluções para o distrito Brasilândia de forma ampla, macro. Falaram também dois grandes problemas do distrito: a falta de vias de fundo de vale, de acesso rápido, e o esquecimento das crianças e jovens de Brasilândia nestas quase duas décadas.

Foi explicado também que o Fórum irá trazer para o debate os parlamentares locais e com compromissos com o bairro e autoridades diversas. “É preciso sensibilizar às autoridades e fazê-las entender que o distrito Brasilândia precisa de uma intervenção ampla e não precisa de pouca coisa: vias de fundo de vale, proteção à borda verde da Serra da Cantareira, mais programas sociais e de apoio à profissionalização e orientação aos jovens; construção do CEU Jd. Paulistano; áreas de lazer, quadras, pistas de skate, parque público e praças, entre outras tantas reivindicações tão urgentes quanto estas.
O distrito como um todo esteve bem representado, havia líderes do Jd. Paulistano, Vista Alegre, Jd. Icaraí, Estrada do Sabão, além de representantes da paróquia da Vila Brasilândia, igreja Pentecostal e entre outros.

Expressaram com grande ênfase, mostrando o trabalho que realizam em seus bairros, Maria Regina do Nascimento Severino, da Comunidade Cristã em Ação, do Jd. Elisa Maria; Juraci Silva Oliveira, da Associação Amigos de Bairro do Jd. Paulistano, Luís Brasília, da Associação ADJ, Tiacom, da Associação Beneficente e Creche Tia Com, todos muito aplaudidos. Houve também intervenções política, como a de Edison Martins Severino, da Corrente Política Socialista, Walter Giacon, de Brasilândia, e Lúcio, da Sociedade Amigos de Brasilândia. Rodrigo Olegário, da ADJ pediu atenção aos jovens; Rosângela Palopoli, da Associação Viva, falou do trabalho da sua entidade que faz feiras de saúde na região; Jayme Pereira, Paulo Conceição, Waldir dos Santos e João da Banca Afonso falaram de lutas reivindicatórias que participaram e exaltaram a organização.

João da Banca disse: “Precisaremos de todos, inclusive dos políticos eleitos pelo bairro, pois sem política e sem políticos aliados não se consegue nada”, citando a ação do deputado Benedito Cintra na década de 80, quando a Brasilândia conseguiu a construção do Centro Esportivo, a abertura do Banesp (posteriormente fechado) e a volta de linha de ônibus da CMTC. Luís Brasília, foi na mesma linha: “Devemos recorrer e cobrar sempre os políticos locais pois na Zona Leste, por exemplo, se for um político daqui lá será rechaçado por lá ninguém é bobo, por isso que se desenvolve”. Culpou vereadores de outras legislaturas pela situação de abandono do bairro. “Forma 18 anos perdidos”, disse.

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Publicado no Freguesia News de 29/04/2006

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